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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

PSICOLOGIA POLÍTICA

Outro dia, dei conta de que já estamos no final do mês de agosto e que faltam só quatro meses para o ano de 2007 terminar.

Parece que, a cada ano, o tempo passa mais rápido e a gente vai sentindo a sua ação implacável. Aí eu pergunto a mim mesmo: _ o que eu fiz com o meu tempo, com a minha vida durante todos esses anos?

Há momentos em que nos deparamos com incertezas, decepções e surpresas. Tudo parece estar solto, sem rumo, sem graça. No fundo, no fundo... estamos buscando respostas para nossas próprias insatisfações.

Nenhum ser humano é totalmente satisfeito. A felicidade está contida justamente na satisfação dos desejos. É como uma criança que chora por que quer um doce ou brinquedo – enquanto a mãe não dá o que ela quer, ela chora.

Depois de satisfeita determinada vontade, partimos para querer outra coisa e outra e outra. Isso não é um pecado capital, mas podemos efetivamente controlar essa ansiedade e tornar nossas vidas mais felizes.

Transportando esse raciocínio para a política, chego a sentir uma certa felicidade já, de imediato. Isso, porque percebo que posso me cansar da mesmice, do mesmo sabor, da mesma cor e trocar. Posso ser como a criança que chora enquanto não tem o que quer.

A questão, é que os políticos são como os pais – vivem prometendo alguma coisa para o povo, que são as crianças que choram. “Se você parar de chorar, eu lhe dou um doce”. Ainda bem que podemos nos cansar do mesmo doce, ou querer trocar de brincadeira. “Eu não quero mais brincar disso...”.

O que não dá, é sair da brincadeira todas as vezes só porque alguém está sempre no comando e não deixa os outros brincarem. Se todos resolverem sair da brincadeira a cada vez que não encontrarem espaço, os de sempre tomam conta e a mesmice, a inércia e a paralisia mental se instalam.

“Somos crianças, crianças a brincar, crianças a viver... Viver é sonhar!”

Eu sonho com DIAS MELHORES, dignidade e respeito.
E você? Sonha com o quê? Uma sexta básica, uma dentadura, uma camiseta?

2007 é só mais um ano entre tantos que já se foram. Podemos chorar como crianças insatisfeitas ou sorrir como seres humanos repletos de realizações. A escolha pode ser individual, mas o resultado tem que ser coletivo.

Por: Jorge Lee

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