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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

RELIGIÃO E POLÍTICA.

É impressionante como algumas pessoas tratam política e religião nivelando-as como se completassem uma a outra. Aos brasileiros desavisados, lembro que “política” (políticus/politikós) é o resultado de atitudes coletivas que nos levam ao progresso ou ao retrocesso e, “religião” (religione/religare), é um estado individual de consciência que nos permite reequilibrar o eu interior.

Assim sendo, porque continuar insistindo em deflagrar guerras santas em tantos lugares deste planeta? O que queremos realmente com esse modo pequeno de pensar? “Infeliz daqueles que servem a dois Senhores”, pois não farão grandes coisas e não terão credibilidade perante os pares.

Tenho visto filhos serem proibidos de freqüentar a escola e atividades artísticas por causa da religião, mas não vejo a mesma atitude quando se trata de política. O que vejo são vendilhões profanando a casa do Senhor sem o menor temor.

Segundo o filósofo contemporâneo, Mokiti Okada, “o paraíso terrestre é o mundo da arte”. Se ele estiver certo, é pela arte que mudaremos positivamente o mundo em que vivemos. Enriquecer culturalmente nossas mentes e transformar nossas cidades em locais paradisíacos é uma utopia atraente e motivadora.

O que seria de nós se não fossemos minimamente utópicos? Não há política sem utopia, sem idealismo. Eu idealizo DIAS MELHORES. Eu idealizo SER RESPEITADO. Eu idealizo ter DIGNIDADE para viver.

Pensando politicamente neste contexto, Ubatuba não pode, não deve e não será cenário de uma peça teatral sem roteiro e sem direção. Quem ainda quiser ser espectador, que procure outra companhia teatral. A hora é de sermos protagonistas e não coadjuvantes.

Pensando religiosamente, orar é importante, porém, se orarmos e ficarmos sentados, esperando que messias políticos surjam das urnas, continuaremos nossas vidinhas passivas e medíocres, aceitando migalhas e vendendo a alma por alguns favores ilusórios.


Por: Jorge Lee - PTB

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