7 de setembro de 1822, segundo consta a história, foi o dia que Dom Pedro I, empunhando sua espada no alto de seu cavalo gritou pela liberdade do Brasil às margens do rio Ipiranga.
Assim aprendemos no colégio quando criança, forma-se na mente infantil a idéia se que realmente somos um país livre, e mais, possuidor de uma liberdade conquistada com raça, coragem e dignidade.
Quando o tempo passa e a criança cresce, ai então se tem a verdadeira prova de que aquilo não passa de uma fantasia de primário. A liberdade que existe é vinculada às obrigações que, se descumpridas, melhor seria que Dom Pedro não tivesse gritado e sim falado aos ouvidos de Portugal (para que nenhum outro ouvisse).
O Brasil se livrou de Portugal e se aprisionou ao FMI; aos acordos internacionais; às metas européias de desenvolvimento, por fim, tornou-se refém da política do Estado Norte Americano, países da Europa e da Ásia.
Isso é globalização.
O Brasil sofre interferência mundial na sua agricultura, pecuária, indústria e agora uma forte pressão para que mantenha intactas suas florestas preservando também sua fauna, mesmo que em detrimento do povo brasileiro.
Todavia, esse mesmo povo, dono de toda essa riqueza e de todos esses cobiçados atrativos, violentamente é desapossado de sua liberdade em favorecimento daqueles que já tiveram a mesma oportunidade e não souberam aproveitar, pois, para estarem no grupo dos denominados “primeiro mundo”, necessário foi destruir tudo e ignorar a todos.
Será que se Dom Pedro I ainda vivesse não teria agido diferente, deixaria de gritar ás margens do rio Ipiranga e poderia hoje discursar na ONU, OEA, MERCOSUL, etc...
Só uma coisa mudaria, penso eu, ao revés de gritar “independência ou morte!”, talvez gritasse ele “decência ou morte!”, traduzindo: - decência aos políticos brasileiros (para cuidar do que é nosso - do Brasil) e morte à falta de ética, escrúpulos e a corrupção.
Ivair Pinto de Moura
sábado, 8 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário