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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Alesp atende Campos Machado e Comissão de Direitos Humanos quer ouvir o Pe. Júlio Lancelotti

A Comissão Permanente de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo, por unanimidade, acaba de atender solicitação do deputado Campos Machado, líder na Alesp e presidente estadual do PTB, no sentindo de convidar o Padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Menor da Capital, para que o religioso possa esclarecer aos parlamentares os fatos que dão conta de que ex-internos da antiga Febem praticaram crime de extorsão contra o religioso, conforme trata a cópia do Ofício abaixo."Apesar das divergências ideológicas que venho tendo com o Padre Júlio Lancelotti, a respeito da questão da Maioridade Penal, sempre o tive na conta de um homem sério e honrado. Daí, a minha estranheza com as notícias veiculadas pelos jornais. Esta Assembléia e, principalmente, a Comissão Permanente de Direitos Humanos, nunca deixaram de ser solidários ás ações que o Padre Lancelotti tem feito em favor dos menores e aos moradores de rua, o que, por si só, justifica o convite a ele feito, para que a sua versão, seguramente a verdadeira, seja colocada aos senhores deputados e á sociedade", afirma Campos Machado.A Comissão Permanente de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo deverá formalizar o convite ao Padre Júlio Lancelotti o mais rápido possível.

Abaixo o OFÍCIO

São Paulo, 18 de outubro de 2007.
Of. GL PTB ESP 498/07

Senhor PresidenteA propósito de matérias publicadas nos últimos dias, por todos os principais jornais de São Paulo, envolvendo o Padre Julio Lancelotti, da Pastoral do Menor da Capital, dando conta que ex-internos da antiga Febem praticaram o crime de extorsão contra o religioso ao longo de cerca de 3 anos, obrigando-o a despender consideráveis quantias em dinheiro, assim como a compra de automóveis de luxo e pagamento de prestações de imóveis, e considerando que as mesmas matérias jornalísticas colocam a suspeita de que o Padre Lancelotti teria sido autor da prática de pedofilia, levando a crer que os pagamentos seriam feitos para evitar denúncia de tal comportamento, e tendo em vista a sua história de vida e de luta em prol do menor abandonado, de inigualável benfeitoria, mas que, ante os fatos agora colocados pela imprensa, poder-se-iam de alguma forma macular o seu trabalho dentro da Igreja , venho à presença dessa Presidência da Comissão Permanente de Direitos Humanos a fim de esse digno Colegiado, nos termos do que dispõe a alínea 9 do § 1º do artigo 13 da Constituição do Estado, tendo em conta que esta Casa de Leis é o foro mais adequado e democrático para que fale mais alto a verdade dos acontecimentos, CONVIDE o Padre Julio Lancelotti para prestar esclarecimentos acerca dos fatos acima narrados, dando o presente expediente, nos termos do inciso IV do artigo 38 do Regimento Interno, conhecimento ao demais membros da Comissão, submetendo-o, ato contínuo, à correspondente votação.

Aproveito a oportunidade para reiterar os protestos de consideração.

Atenciosamente,
Deputado CAMPOS MACHADO
Líder da Bancada do P.T.B.

Excelentíssimo SenhorDeputado
VANDERLEI SIRAQUE DD.
Presidente da Comissão de Direitos Humanosda Assembléia Legislativa do Estado.

Fonte: site camposmachado.com.br

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